Posicionamentos de Elon Musk

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Os posicionamentos de Elon Musk têm sido frequentemente descritos como libertários,^[1] em grande parte devido à sua oposição aos confinamentos durante a pandemia de COVID-19 e ao seu apoio a uma liberdade de expressão absoluta e irrestrita,^[2][3] mas descreve-se a si próprio como centrista.^[4] Suas opiniões, no entanto, foram se tornando mais direitistas e conservadoras ao longo do tempo, às vezes sendo descritas como de extrema-direita.^[3] Os comentários e ações de Musk receberam críticas de alguns líderes mundiais.

No contexto da política americana, Musk apoiou candidatos democratas até 2022, altura em que votou num republicano pela primeira vez.^[5] Ele declarou apoio à renda básico universal,^[6] direitos às armas,^[7] liberdade de expressão,^[8] imposto sobre as emissões de carbono.^[9][10] Também expressou preocupação sobre questões como a inteligência artificial (IA) ^[11] e as alterações climáticas^[12] e tem sido um crítico do imposto sobre a riqueza,^[13] das vendas a descoberto,^[14] dos subsídios governamentais^[15] e da Wikipédia.^[16] Sendo ele próprio um imigrante sul-africano, Musk foi acusado de ser anti-imigração e culpa regularmente as políticas imigratórias pela entrada de imigrantes ilegais.^[17] Ele também é um pró-natalista que acredita que o declínio populacional é a maior ameaça à civilização e acredita nos princípios do cristianismo.^[18][19]

Musk promoveu várias teorias da conspiração e fez declarações controversas que levaram a acusações de sexismo, antissemitismo,^[20] transfobia,^[21] disseminação de desinformação e apoio ao orgulho branco.^[22] Ao descrever-se como um “pró-semita”,^[23] os seus comentários sobre George Soros e as comunidades judaicas foram condenados pela Liga Antidifamação e pela Casa Branca. A biografia de Musk escrita por Isaacson argumentou que algumas das suas opiniões de extrema-direita foram "parcialmente desencadeadas" pela transição de gênero da sua filha, Vivian Jenna Wilson.^[24][25] Musk foi criticado durante a pandemia de COVID-19 por fazer alegações epidemiológicas infundadas,^[26] desafiar as restrições^[2] e apoiar os protestos de caminhoneiros no Canadá contra a vacinação obrigatória.^[27][28]